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{29 de outubro – Dia do Cerimonialista} 4 dicas para quem está começando

Você é feliz no seu trabalho?

Muitas pessoas deixam de trabalhar em sua profissão para trabalhar por paixão! E eu sei que isso aconteceu com tantas pessoas que se tornaram cerimonialista, pois aconteceu comigo! Com o avanço da profissão, o Plenário do Senado aprovou em 2009 o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 203/08 que institui o Dia Nacional do Cerimonialista, que passou a ser comemorado, desde então, no dia 29 de outubro. Para comemorar este dia, fiz este vídeo, que não deixa de ser uma homenagem a todas e a todos que assumiram essa linda responsabilidade, de realizar o sonho de tantas pessoas!

Pesquisas mostram que mais de 70% das pessoas estão insatisfeitas com seu trabalho. Outras pesquisas mostram que os Centennials, a geração que veio depois de mim, dos Millennials, trabalham por um propósito. Porém, independente se são Centennials, Millennials, geração X, Y ou Z, eu percebo que cada vez mais nós vemos no mercado pessoas que deixam suas profissões, para trabalhar por uma paixão. E eu fui uma delas!

Eu sou Rita Martins, Bacharel em Turismo por formação, e Assessora de casamentos desde 2010, por paixão! E eu quero te contar aqui 4 coisas que eu agradeceria muito se tivesse ouvido lá atrás, quando iniciei a minha carreira.

1- Entrar no mercado não é fácil: O mercado nunca vê com bons olhos um novo profissional que se lança e começa a divulgar seu trabalho. Isso é fato! Ele vai achar que você é só mais um novato se aventurando e sempre haverá concorrentes falando mal de você, julgando e até difamando mesmo sem te conhecer. Por isso é tão importante se preparar, planejar e se organizar, para que as pessoas (profissionais e clientes) percebam que você não é “mais um”, mas que é sim qualificado e que entrou no mercado pra ficar!

2- Você terá tarefas chatas: Para se trabalhar com o que se ama, também é necessário fazer o que não se gosta! Não se iluda! Por mais que você encontre a profissão dos seus sonhos, que se sinta plenamente realizada com o seu trabalho, haverá tarefas chatas e desagradáveis para se fazer, mas que são necessárias! Então não desanime quando tiver uma sobrecarga dessas tarefas, pois isso pode roubar a sua paixão!

3- Você terá vários chefes:  Empreender é maravilhoso, mas engana-se quem acha que ser dono do seu próprio negócio vai te fazer uma pessoa com mais tempo e que não precisa dar satisfação a nenhum chefe! De fato, “chefe” você não terá, mas terá que redobrar o seu cuidado com cada cliente, pois qualquer deslize que você tiver com eles, pode custar a reputação do seu trabalho. Acredite, eles tem o poder de te colocar no olho da rua!

4- Encontre o seu perfil de trabalho: Não queira imitar ninguém. É claro que se inspirar em pessoas que já estão no mercado a mais tempo que você é muito legal! Mas busque encontrar o seu perfil de trabalho, o seu método e os seus procedimentos, isso vai fazer com que o cliente perceba em você um diferencial que não tem no outro, e isso vai fazer de você único!

Como assessora de casamentos, eu posso afirmar para você, o trabalho é exaustivo! A semana que antecede um casamento então, é repleta de tarefas cansativas, é lista de convidados, contato com fornecedores, fechamento de roteiros e cronogramas, e sem falar no próprio dia do casamento! Corre pra lá, corre pra cá, confere tudo, organiza… Mas quando eu acho que estou cansada demais para sentir qualquer tipo de emoção, vem se aproximando a hora do casamento, e então eu respiro fundo e sinto aquele cheiro maravilhoso da comida do buffet! Dou uma última repassada no salão pra ver se está tudo certo, e sinto o perfume das flores da decoração! Vou alinhar os últimos detalhes da cerimônia, e ouço a orquestra afinando seus instrumentos com uma música linda! Neste momento, eu tenho a certeza de que estou exatamente onde eu deveria estar, fazendo o que eu amo fazer e dando o meu melhor!

Eu trabalho com Casamentos e outros eventos sociais e corporativos, não sei qual é o seu trabalho, mas se você quiser saber se você realmente ama o que faz, responda a seguinte pergunta para você mesma:

“Eu faria o meu trabalho, com a mesma dedicação, com o mesmo amor e o mesmo empenho, sem receber nada por isso?”

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